A start-up alemã que tenta enganar a morte, mas isso sempre tem consequências como vimos nos filmes “Final Destination“
Fonte: BBC
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Criogenia, ficção ou realidade?
A Start-up Alemã que Desafia a Morte: A Criônica na Prática
Você já imaginou viver além dos limites da morte? Essa é a promessa da criônica, um campo que mistura ciência, esperança e controvérsia. Por US$ 200 mil, uma start-up alemã chamada Tomorrow.Bio oferece a possibilidade de congelar pacientes logo após a morte, com a expectativa de que, no futuro, os avanços tecnológicos permitam ressuscitá-los e curar a doença que os levou.
Criogenia, ficção ou realidade – O Primeiro Laboratório de Criônica da Europa
A Tomorrow.Bio, localizada em Berlim, é o primeiro laboratório de criônica da Europa. Sua missão é ousada: preservar corpos humanos em temperaturas abaixo de zero e mantê-los em suspensão até que a ciência possa reverter a morte.
A start-up foi fundada por Emil Kendziorra, que abandonou sua carreira na pesquisa do câncer ao perceber que os avanços eram lentos demais. Hoje, a empresa conta com quase 700 clientes cadastrados e já criopreservou alguns pacientes e animais de estimação. Em 2025, a Tomorrow.Bio planeja expandir suas operações para os Estados Unidos.
Criogenia, ficção ou realidade – Como Funciona o Processo de Criopreservação
Quando um cliente da Tomorrow.Bio é declarado legalmente morto, começa o procedimento. Na ambulância adaptada, o corpo é resfriado e substitui-se toda a água do organismo por um fluido crioprotetor, evitando a formação de cristais de gelo que poderiam destruir os tecidos.
Após esse processo inicial, o corpo é resfriado gradualmente até -196°C e transferido para uma unidade de armazenamento na Suíça. Lá, permanece em “espera” por um futuro onde a ciência possa curar doenças e reverter o processo de criopreservação.
A Ciência e a Controvérsia
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Embora intrigante, a criônica ainda enfrenta ceticismo. Nenhum ser humano foi revivido com sucesso até hoje, e a ciência por trás do processo é altamente experimental. Pesquisas demonstraram que pequenos organismos, como o verme C. elegans, podem ser criopreservados e voltar à vida, mas replicar esse sucesso em humanos é um desafio gigantesco.
Além disso, especialistas como Clive Coen, da King’s College London, questionam a viabilidade da técnica. Para ele, a criônica se baseia em uma compreensão equivocada da biologia e da física, e a decomposição das células durante a morte seria um obstáculo intransponível.
Inspirações e Casos Reais
A Tomorrow.Bio busca inspiração em casos como o de Anna Bagenholm, a esquiadora que médicos reanimaram em 1999 após ela passar duas horas clinicamente morta em temperaturas congelantes.. Outro exemplo vem de estudos recentes com ratos, nos quais pesquisadores conseguiram preservar e reimplantar órgãos com sucesso.
No entanto, a criônica ainda está longe de ser uma ciência exata. Para Emil Kendziorra, o ceticismo em relação à criônica é semelhante ao que se viu com transplantes de órgãos no passado. Ele acredita que, com mais investimentos e estudos, a técnica pode se tornar tão comum quanto outros avanços médicos.
Questões Éticas e Futuro da Criônica
Apesar do potencial fascinante, a criônica levanta dilemas éticos. Quem será responsável pelos corpos criopreservados em gerações futuras? Além disso, o custo elevado pode ser um obstáculo para muitas famílias.
Ainda assim, a curiosidade move muitos clientes, como Louise Harrison, de 51 anos. Para ela, a criônica é como uma chance de “viajar no tempo”. Harrison paga cerca de US$ 87 por mês para garantir essa possibilidade, mesmo enfrentando críticas daqueles que consideram o conceito estranho ou distópico.
O que Esperar do Futuro?
A Tomorrow.Bio tem metas ambiciosas. A empresa planeja alcançar a preservação reversível de estruturas cerebrais até 2028, algo que seria um marco histórico. Para Kendziorra, a criônica é uma aposta no desconhecido, mas com mais chances de sucesso do que métodos tradicionais como a cremação.
Enquanto a humanidade avança em sua busca por prolongar a vida, a criônica oferece um vislumbre de possibilidades futurísticas. Será que, em algum momento, desafiar a morte será tão comum quanto tratar um resfriado? O tempo – e a ciência – dirão.
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