Dia Internacional da Mulher. Existe algo realmente para comemorar nesse dia 8 de março?

A REALIDADE DAS MULHERES NO BRASIL: ENTRE A DOENÇA E A VIOLÊNCIA

O Brasil ainda não aprendeu a cuidar de suas mulheres. Isso fica evidente no sistema de saúde precário, assim como no mercado de trabalho desigual. Além disso, o aumento alarmante dos casos de feminicídio reforça que a realidade feminina está longe de ser respeitada.

🚨 Feminicídio e Violência Doméstica: O Brasil Mata Suas Mulheres

Em 2023, 1.437 mulheres foram assassinadas por serem mulheres.

Mais de 200 mil medidas protetivas foram solicitadas — um número que só cresce.

Uma mulher sofre violência doméstica a cada 2 minutos no país.

A cada denúncia feita, quantas mais sofrem caladas? Quantas vivem com medo dentro de suas próprias casas, ao lado de seus próprios agressores?

E a desculpa? Sempre a mesma. “Crime passional”. “Era ciúme”. “Ela provocou”.

O feminicídio não é um crime isolado. Ele é o resultado de uma sociedade que naturaliza a violência contra a mulher.

O Descuidado com a Saúde Feminina Também Mata

Se a violência física já é um problema, da mesma forma, a negligência com a saúde feminina não fica atrás.

Por exemplo, o câncer de mama e o câncer do colo do útero estão entre as principais causas de morte de mulheres no Brasil.

A fila para atendimento ginecológico no SUS pode levar meses — enquanto a doença avança.

A depressão e a ansiedade destroem vidas, mas o atendimento psicológico ainda é um luxo para poucas.

O resultado? Mulheres morrem. Se não pela violência, pelo descaso.

MERCADO DE TRABALHO: IGUALDADE OU ILUSÃO?

“Mulheres podem ser o que quiserem!” Essa frase parece linda, mas a realidade é outra.

Elas ganham, em média, 22% a menos do que os homens no mesmo cargo.

Além disso, quando engravidam, muitas são demitidas ou perdem oportunidades de promoção.

Como se não bastasse, acumulam jornadas de trabalho: chefes no escritório, responsáveis pela casa e pelo cuidado com os filhos.

E, para piorar, quando tentam buscar mais independência financeira, o que encontram? Por um lado, bancos com crédito mais caro; por outro, menos incentivo ao empreendedorismo. Por um lado, bancos com crédito mais caro; por outro, menos incentivo ao empreendedorismo. Além disso, enfrentam uma sociedade que ainda vê a mulher como “ajudante” da família, e não como protagonista.

E OS PLANOS DE SAÚDE? O QUE FAZEM PELAS MULHERES?

As operadoras de planos de saúde e seguradoras têm um papel fundamental para mudar essa realidade. Para isso, algumas iniciativas importantes incluem:

Por fim, assistência para vítimas de violência doméstica, com acesso a atendimento emergencial e psicológico.

Em primeiro lugar, cobertura para saúde mental, incluindo psicoterapia e psiquiatria — algo essencial para mulheres que sofrem com a pressão e a violência do dia a dia.

Além disso, atendimento especializado para gestantes, com pré-natal de qualidade, parto humanizado e suporte no pós-parto.

Da mesma forma, campanhas de prevenção ao câncer de mama e do colo do útero, oferecendo exames gratuitos e acompanhamento médico.

Mas será que é suficiente? Será que as operadoras e seguradoras não podem fazer mais? A resposta é: sim, podem! E precisam!

CHEGA DE FLORES. MULHERES PRECISAM DE RESPEITO E AÇÃO!

O Dia Internacional da Mulher não pode ser apenas mais uma data comercial. Mulheres não querem parabéns. Querem respeito, direitos e segurança.

💥 Quer homenagear uma mulher? Lute contra o machismo.

💥 Denuncie a violência. Ensine seus filhos a respeitarem as mulheres. Exija equidade salarial.

💥 Pressione as empresas de saúde a oferecerem planos que realmente atendam às necessidades femininas. Precisa de um Plano? Fale com os especialistas da Help Corretora clicando aqui.

💥 Compartilhe essa matéria. Abra os olhos de mais pessoas.

Porque um dia só não basta. O respeito à mulher precisa ser real, todos os dias.

Dia Internacional da Mulher

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