Explosão de Diagnósticos de TEA. O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem crescido rapidamente no Brasil, refletindo uma tendência global. Com isso, surgiu a necessidade de ampliar o acesso a tratamentos especializados. Em resposta a essa demanda, operadoras de planos de saúde estão investindo em clínicas especializadas e estruturas exclusivas de atendimento.

Explosão de Diagnósticos de TEA: Hapvida Expande Atendimento
A Hapvida, uma das maiores operadoras de saúde do Brasil, tem investido fortemente na criação de unidades exclusivas para pacientes com TEA. Atualmente, a rede conta com 86 clínicas especializadas espalhadas pelas cinco regiões do país.
Somente em 2024, foram investidos R$ 40 milhões na inauguração de 35 novas unidades e 366 salas de atendimento, com capacidade para atender 30 mil pacientes. Esses centros contam com profissionais multidisciplinares, incluindo:
- Psicólogos
- Psicopedagogos
- Fonoaudiólogos
- Terapeutas ocupacionais
- Nutricionistas
- Fisioterapeutas
- Musicoterapeutas
Para 2025, a Hapvida prevê a inauguração de mais 15 unidades e 212 salas de atendimento, com um novo investimento de R$ 40 milhões.
Explosão de Diagnósticos de TEA: Outras Operadoras Também Estão Investindo
Outras empresas do setor, da mesma forma, estão seguindo o mesmo caminho. Por exemplo, a Bradesco Saúde criou uma central de atendimento exclusiva para pacientes com TEA e, além disso, duplicou sua rede credenciada, chegando a mais de 570 prestadores especializados.
Já a SulAmérica inaugurou sua primeira clínica especializada, chamada Aproximar, em Santo André (SP). A empresa tem planos de expansão para outras regiões do Brasil, mas ainda não divulgou detalhes dos investimentos.
Aumento dos Diagnósticos Impulsiona Mudanças
A alta nos diagnósticos de TEA no pós-pandemia tem sido expressiva. De acordo com o Censo Escolar de 2022, havia 429 mil alunos matriculados com TEA, um aumento de 280% em relação ao ano anterior. Em 2023, esse número subiu para 636 mil, representando um crescimento de 48%.
Esse aumento reflete diretamente na saúde suplementar. Segundo a Fenasaúde, o número de pessoas com deficiência nos planos de saúde subiu de 22.119, em 2019, para 47.846, em maio de 2023, um crescimento de 116%.
Desafios e Futuro do Tratamento para TEA
Apesar dos avanços, no entanto, especialistas apontam que ainda há desafios regulatórios. Por exemplo, Walter Cintra Ferreira, médico sanitarista e professor da FGV, destaca que não existe um regramento técnico baseado em evidências para o tratamento do TEA dentro da estrutura atuarial dos planos de saúde. Dessa forma, segundo ele, é essencial que haja um debate maduro sobre o tema a fim de garantir acesso adequado sem que isso comprometa o equilíbrio do sistema.
O aumento da demanda por atendimento especializado e a resposta das operadoras são sinais positivos. No entanto, a necessidade de regulamentação e padronização dos tratamentos segue como um desafio a ser superado.
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