Mulheres que trabalham: Quando o instinto de cuidar vira força motriz para transformar vidas – inclusive a própria.

Você já parou para pensar em quantas mulheres encontram no nascimento de um filho a inspiração para nascer também como empreendedoras? A maternidade, muitas vezes vista como um momento de pausa na carreira, pode ser, na verdade, um ponto de virada – uma reinvenção pessoal e profissional.

Segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mais de 50% das mulheres com filhos são demitidas em até dois anos após o retorno da licença-maternidade. Esse dado alarmante revela um cenário de pouca acolhida no mercado tradicional. Porém, há também um movimento inverso: o empreendedorismo materno como caminho para conciliação e propósito.

De acordo com o SEBRAE, 67% das empreendedoras brasileiras são mães. E, entre essas mulheres, 68% disseram que a dedicação aos filhos influenciou diretamente a decisão de empreender. Ou seja, longe de ser um obstáculo, a maternidade tem sido uma poderosa alavanca para a inovação e o protagonismo feminino.

Mulheres que trabalham: Quando a maternidade desperta um novo propósito

Foi o que aconteceu com Michelle Terni, mãe de três filhos e cofundadora da consultoria Filhos no Currículo. Ao vivenciar os desafios de conciliar a maternidade com a carreira, ela encontrou um novo propósito: ajudar outras mães a enxergarem seus filhos como parte do currículo – e não um obstáculo profissional. Ao lado da sócia Camila Antunes, criou uma rede de apoio e valorização da parentalidade no ambiente corporativo.

Outro exemplo inspirador é o de Aline Pedrazzi, que enfrentou uma depressão pós-parto e transformou essa dor em solução. Aline fundou a Mãe-Estar, uma healthtech focada em bem-estar materno. Com o apoio da sócia Thais Vieira, a empresa cresceu e hoje impacta a jornada de milhares de mulheres, promovendo saúde física e mental desde a gestação.

Mulheres que trabalham: O legado da maternidade que vira negócio

A maternidade também foi o motor por trás da história de Ana Patrícia Rosa, CEO da marca infantil Roana. O negócio foi criado por sua mãe, Leila Rosa, que confeccionava laços e tiaras para as filhas irem arrumadas à escola. O sucesso entre outras mães revelou uma oportunidade real de negócio, que hoje se tornou referência no segmento.

Já a fundadora da agência de marketing de influência Suba, Fabiana Bruno, relata que um dos maiores desafios foi a gestão do tempo e a constante sensação de estar dividida entre a presença no trabalho e o coração com os filhos. Ainda assim, ela encontrou equilíbrio ao integrar os dois mundos: criou uma cultura empresarial onde a maternidade não é invisibilizada, mas respeitada e celebrada.

Mulheres que trabalham: Carreira e maternidade: conciliar ou integrar?

Muitas mulheres se veem diante da difícil escolha entre carreira e filhos. Mas será que é preciso escolher? Para Ana Paula Passarelli, fundadora da Brunch, a resposta foi criar uma empresa que respeitasse todas as suas facetas. Grávida de 39 semanas, deu início ao seu negócio com a clareza de que não queria renunciar a nenhuma parte de si mesma.

Essa integração entre o pessoal e o profissional tem feito muitas empresas reavaliarem seus conceitos. Afinal, como aponta Michelle Terni, “as habilidades socioemocionais valorizadas no mercado – como empatia, resiliência e flexibilidade – são exercitadas todos os dias por mães em suas rotinas”. A parentalidade, portanto, precisa ser reconhecida como um ativo e não como um entrave.

O apoio da Help Corretora a mães e empreendedoras

Na Help Corretora, acreditamos que toda mãe tem o direito de conciliar a maternidade com a realização profissional. Por isso, além de oferecermos oportunidades reais para mulheres dentro da nossa equipe, com políticas mais flexíveis e respeito à jornada materna, também atuamos diariamente como consultores especializados em planos de saúde personalizados para mães, gestantes e famílias.

Se você é mãe empreendedora ou deseja empreender, ter um plano de saúde que acompanha a sua realidade e a de seus filhos é essencial. A Help está pronta para te orientar e encontrar a melhor solução, seja para um plano individual, familiar ou empresarial. Afinal, cuidar de quem cuida é o nosso compromisso.

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A importância da rede de apoio

A jornada empreendedora materna não acontece sozinha. Rede de apoio é palavra-chave. Seja familiar, profissional ou emocional, ter com quem contar faz toda a diferença.

Aline Pedrazzi, por exemplo, destaca que sua equipe e o suporte de parceiros foram fundamentais para que o Mãe-Estar florescesse. Ana Patrícia conta que a Roana nasceu dentro de casa, com a ajuda do pai e dos avós, e que o negócio só cresceu quando a estrutura familiar pôde dar suporte à empreendedora.

Pausa também é potência

Em tempos de culto à produtividade, muitas mulheres sentem culpa ao parar. Mas, como lembra Passarelli, “às vezes, o maior ato de coragem é justamente esse: parar”. A pausa não é sinal de fraqueza, mas de autocuidado. E para mães, que muitas vezes acumulam tripla jornada (trabalho, maternidade e gestão do lar), esse direito deve ser respeitado.

Conclusão: Maternidade não é fim, é início

Empreender após a maternidade pode parecer assustador, mas é também uma jornada repleta de significado. As histórias acima mostram que, com planejamento, rede de apoio e espaço para exercer a maternidade de forma plena, é possível criar negócios humanizados e bem-sucedidos.

Mães empreendedoras não são exceção. Elas são a regra de um novo mercado mais empático, flexível e conectado com as necessidades reais da vida moderna.

Mulheres que trabalham: Como a maternidade impulsionou a carreira de empreendedoras

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